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sábado, 5 de junho de 2010

Ilustração da Verdadeira Religião

Na história do bom samaritano, Cristo comunica a natureza da verdadeira religião. Mostra que consiste, não em sistemas, credos ou ritos, mas no cumprimento de atos de amor, no proporcionar aos outros o maior bem, na genuína bondade. ... Essa lição nos é necessária hoje no mundo terrivel em que vivemos, e Jesus o faria se estivessse aqui.
Egoísmo e fria formalidade têm quase extinguido o fogo do amor, dissipando as graças que seriam por assim dizer a fragrância do caráter. Muitos dos que professam Seu nome, deixaram de considerar o fato de que os cristãos têm de representar, comunicar a Cristo. A menos que haja sacrifício prático em bem de outros, no círculo da família, na vizinhança, na igreja no lar e onde quer que estejamos, não seremos cristãos, seja qual for a nossa profissão, sela qual for nosso cargo na igreja.
Os adventistas são taxados de quererem ser salvos pela guarda da lei, mas isso não é verdade. Jesus disse: Se me amais guardareis os meus mandamentos. João 14:15
Nós o fazemos porque é a resposta prática do amor que temos pelo nosso salvador, somos salvos pela graça mediante fé en Cristo Jesus, pois a graçã não anula a lei. Os nosso irmãos tambem são guardadores da lei pois aprendem a não matar, não não roubar, não adulterar, não dizer falso testemunho e outros; todos esses mandamentos nós o achamos na lei de Deus (Exodo 20), mas infelizmente omitem o quarto mandamento obedecendo o catecismo católico..

Ora, como podemos nos relacionar com as pessoas sem normas ou lei, pois se a lei foi anulada o apostolo Paulo segue dizendo que onde não há lei não a pecado. Isso não é graça, isso é desgraça, há lei para nascer, viver, morrer, para andar no transito, para conta bancaria, para ser admitido em uma empresa, enfim há lei para tudo. Então porque afirmam que a lei de Deus foi abolida, então estamos liberados para o pecado?

Entre os judeus e os samaritanos por exemplo haviam disputas intermináveis. Não temos dúvidas quanto a falta de comunicação entre eles. Eles eram estrangeiros e inimigos. Mas onde deveria ser feita a distinção entre seu povo e entre as diferentes classes da sociedade? A quem deveriam o sacerdote, o rabino, o ancião, considerar seu próximo? Consumiam a vida num ciclo de cerimônias para se purificarem. O contato com a multidão ignorante e descuidada, ensinavam causar uma mancha que requeria fatigantes esforços para remover. Deveriam eles considerar os "impuros" seu próximo?
Na parábola do bom samaritano, Cristo respondeu a essa pergunta. Mostrou que nosso próximo não significa unicamente alguém da igreja ou fé a que pertencemos. Não faz referência a nacionalidade, cor ou distinção de classe. Nosso próximo é toda pessoa que carece de nosso auxílio. Nosso próximo é toda pessoa ferida e magoada pelo adversário. Nosso próximo é todo aquele que é propriedade de Deus. Parábolas de Jesus, pág. 376.

Vamos a comunicação ilustrativa

Cristo estava falando a um grupo numeroso. Os fariseus, que esperavam apanhar alguma coisa de Seus lábios que pudessem usar para condená-Lo, enviaram-Lhe um doutor da lei com a pergunta:

"Que farei para herdar a vida eterna?" Luc. 10:25. Cristo lia o coração dos fariseus como num livro aberto, e Sua resposta à pergunta, foi:

"Que está escrito na lei? Como lês? E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo.

Respondeste bem", disse Cristo; "faze isso e viverás." Luc. 10:26-28.

O doutor sabia que por sua própria resposta se havia condenado a si mesmo. Sabia que não amava ao seu próximo como a si mesmo. Mas desejando justificar-se, perguntou: "E quem é o meu próximo?" Cristo respondeu a essa questão relatando um incidente ocorrido pouco tempo antes. Manuscrito 117, 1903.

"Descia um homem", disse, "de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto." Luc. 10:30.

Na jornada de Jerusalém a Jericó, o viajante precisava atravessar parte do deserto da Judéia. Segundo a geografia do lugar, o caminho passava numa garganta rochosa, como um pequeno queniun e era deserta, mas infestada de ladrões, e era muitas vezes local de violências. Fora aqui que o viajante tinha sido atacado, despojado de tudo quanto possuía de valor, e abandonado meio morto no caminho.

Estando nessas condições, um sacerdote por lá passou, viu o homem ferido e maltratado, engolfado em sangue, porém deixou-o sem prestar-lhe auxílio. "Passou de largo." Luc. 10:31. Apareceu então um levita. Curioso de saber o que acontecera, deteve-se e contemplou o sofredor. Estava convicto de seu dever, mas não era um serviço agradável. Desejou não ter vindo por aquele caminho, de modo que não visse o ferido. Persuadiu-se de que não tinha nada com o caso, e também "passou de largo".

Mas um samaritano que viajava pela mesma estrada, viu a vítima e fez o que os outros recusaram fazer. Com carinho e amabilidade tratou do ferido. "Vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele; e, partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele, e tudo que de mais gastares eu to pagarei, quando voltar." Luc. 10:33-35.

Tanto o sacerdote como o levita professavam piedade, mas o samaritano mostrou que era verdadeiramente convertido. Não lhe era mais agradável fazer o trabalho do que o era para o levita e o sacerdote, porém, no espírito e nos atos provou estar em harmonia com Deus.

Dando esta lição, Jesus apresentou os princípios da lei de maneira direta e incisiva, mostrando aos ouvintes que eles tinham negligenciado a prática destes princípios. Suas palavras eram tão definidas e acertadas que os ouvintes não podiam achar oportunidade de contestá-las. O doutor da lei não encontrou na lição nada que pudesse criticar. Seu preconceito a respeito de Cristo foi removido. Mas não tinha vencido suficientemente a aversão nacional, para recomendar por nome o samaritano.

Ao perguntar Cristo: "Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?"
Disse: "O samaritano. Foi assim mesmo, não o que disse ele? Oque usou de misericórdia para com ele." Luc. 10:36 e 37.
Disse, pois, Jesus: "Vai e faze da mesma maneira." Luc. 10:37.

Qual é princípio básico da lei de Deus? A Bíblia diz em Romanos 13:10 “O que ama ao seu próximo não lhe faz nenhum mal. Pois o amor é o cumprimento total da lei.”
A lei de Deus resume-se em amor. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”

Jesus ajuda-nos a clarificar a nossa relação com a lei de Deus. A Bíblia diz em Mateus 5:17-18 “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido.”

A lei de Deus oferece direcção na vida, não justificação. A Bíblia diz em Gálatas 2:15-16 “Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios, sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, mas sim, pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei; pois por obras da lei nenhuma carne será justificada.”
É nosso dever obedecer a lei de Deus. A Bíblia diz em Eclesiastes 12:13 “Este é o fim do discurso; tudo já foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem.”

Qual é a relação entre a lei e o pecado? A Bíblia diz em 1 João 3:4 “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.”

É necessário guardar todos os mandamentos?
A Bíblia diz em Tiago 2:10-11 “Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos. Porque o mesmo que disse: Não adulterarás, também disse: Não matarás. Ora, se não cometes adultério, mas és homicida, te hás tornado transgressor da lei.”


Podemos conhecer a Deus sem guardar os mandamentos? A Bíblia diz em 1 João 2:4-6 “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade; mas qualquer que guarda a sua palavra, nele realmente se tem aperfeiçoado o amor de Deus. E nisto sabemos que estamos nele; aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou.”

Qual é o propósito da lei? A Bíblia diz em Romanos 3:20 “Porquanto pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela lei é o pleno conhecimento do pecado.”
Podemo-nos salvar observando a lei? A Bíblia diz em Romanos 3:27-31 “Onde está logo a jactância? Foi excluída. Por que lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. É porventura Deus somente dos judeus? Não é também dos gentios? Também dos gentios, certamente, se é que Deus é um só, que pela fé há de justificar a circuncisão, e também por meio da fé a incircuncisão. Anulamos, pois, a lei pela fé? De modo nenhum; antes estabelecemos a lei.

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