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domingo, 6 de junho de 2010

CELIBATO - escândalos não acabam

O Vaticano defende o celibato dos padres, apesar das críticas à abstinência sexual feitas por teólogos e analistas, que citam esse comportamento como uma das causas da pedofilia após os recentes casos denunciados na Alemanha, Irlanda, Áustria e Holanda.
"O celibato sacerdotal é um dom do Espírito Santo que exige ser vivido e compreendido com um sentimento de plenitude e gozo, com uma relação total com o Senhor", afirmou o cardeal brasileiro Claudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero, ao abrir uma conferência teológica sobre o tema "A fidelidade de Cristo, a fidelidade do religioso". "É uma relação única e privilegiada com Deus, que converte o sacerdote em uma testemunha autêntica da paternidade espiritual", completou. O debate sobre o celibato voltou à tona depois que dois renomados teólogos, o suíço Hans Küng e o alemão Eugen Drewermann (ambos destituídos pelo Vaticano), chamaram de "desumana" a obrigação de privar os clérigos católicos de uma vida sexual e apontaram esse comportamento como uma das causas da pedofilia. O arcebispo de Viena, o cardeal Christoph Schönborn, que disse não entender o questionamento à regra do celibato dos padres, afirmou na quarta-feira que a Igreja Católica precisa se questionar sobre as razões que levaram religiosos a cometer atos de pedofilia.

As denúncias em Irlanda, Alemanha, Áustria e Holanda somam mais de 500 casos sem contar o resto do mundo e envolvem longos períodos, o que comoveu a sociedade com os depoimentos de vítimas de abusos cometidos nos últimos 30 a 40 anos por religiosos. O cardeal pediu que sejam levadas em consideração as consequências da "revolução sexual de 1968" para a formação e educação dos padres, assim como do "celibato" no desenvolvimento pessoal do religioso. Várias organizações laicas católicas, entre elas o movimento internacional "Somos Igreja", além de associações de ex-padres casados, solicitam há muitos anos o fim da tradição. Desde o início, no século IV, a Igreja Católica institucionalizou a castidade e o celibato com uma ordem do Papa, ou seja, humana. Por este motivo, outras igrejas cristãs não praticam a abstinência sexual e o celibato.

Fonte: Notícias Yahoo

Depois, ainda aparecem aqui pessoas – escrevendo para o site IASD Em Foco, raivosas – dizendo que nós estamos fazendo ataques cruéis à Igreja Católica Romana – “a primeira Igreja”, “a única Igreja verdadeira”, etc. Nós simplesmente divulgamos o que a mídia divulga, por sinal menos de 1% do que é veiculado sobre essa Igreja e sobre as demais; isso é feito sempre com o objetivo de confrontar a notícia com o “está escrito” – aquilo que a Bíblia afirma sobre o assunto. Nesse caso específico, a Bíblia em lugar algum destaca ou louva o celibato para a maioria das pessoas ou mesmo para uma “casta” sacerdotal. Ao contrário, a Bíblia louva o casamento:

Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hebreus 13:4).

Quanto à questão de permanecer solteiro – e casto, onde mora a dificuldade – a Bíblia mostra que é uma questão da pessoa, do próprio indivíduo e jamais uma imposição doutrinária para quem quer que seja: “Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar. Jesus, porém, lhes respondeu: Nem todos são aptos para receber este conceito, mas apenas aqueles a quem é dado. Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir, admita” (Mateus 19: 10-12).

Quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque em mulher; mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada um, o seu próprio marido” (I Coríntios 7:1-2).

A Bíblia recomenda quanto aos líderes religiosos: “Fiel é a palavra: Se alguém aspira ao episcopado [antigo pastorado], excelente obra almeja. É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher...” (I Timóteo 3:1-2).

No geral, a recomendação bíblica, sancionada pelo próprio Senhor Jesus, é esta: “Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?” (Mateus 19:4-5).

Concluindo, é por tudo isso que o jornalista acertou na mosca ao afirmar: “Desde o início, no século IV, a Igreja Católica institucionalizou a castidade e o celibato com uma ordem do Papa, ou seja, humana. Por este motivo, outras igrejas cristãs não praticam a abstinência sexual e o celibato”. Numa só palavra: Tradição! Esta Igreja – e não apenas ela, muitas outras: Vejam a questão do dia de guarda (Êxodo 20:8-11) – construiu o seu corpo doutrinário e sistema de crenças não em cima da Bíblia, a infalível Palavra de Deus, mas, sim, em cima das tradições, palavras de homens. A Bíblia já condenava esse tipo de atitude há quase 20 séculos:

“Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição? [...] Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. E em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15:3, 8 e 9).

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