Sábado do Senhor
O Rev. Joseph Judson Taylor, famoso ministro da Igreja Batista, faz esta declaração em “The Sabbath Question”:
- Neste ponto (o sábado) o ensinamento da Palavra tem sido admitido em todas as gerações.” “Nenhuma vez os discípulos aplicaram a lei sabática ao primeiro dia da semana. Esta loucura realizou-se num tempo posterior. Nem pretendiam que o primeiro dia suplantasse o sétimo.” — P. 17 e 41.
O Dr. Edward T. Hiscox, autor do Manual Batista, fez perante um grupo de ministros, na “Convenção Ministerial Batista”, em New York, no dia 13 de novembro de 1893, a seguinte declaração:
- “Havia e há um mandamento para santificar-se o Sábado, mas esse Sábado não era o domingo. Sem impedimento pode-se dizer, com mostras de triunfo, que o sábado foi transferido do sétimo ao primeiro dia, com todos os seus deveres, privilégios e santidades. Com ardente ansiedade, buscando informações sobre este assunto que tenho estudado durante muitos anos, pergunto: onde pode encontrar-se o arquivo desta transação? Não no Novo Testamento, absolutamente não. Não há evidência bíblica quanto à mudança do sábado do sétimo para o primeiro dia da semana. “Desejo dizer que esta questão do sábado, deste ponto de vista, é o problema mais grave e desconcertante relacionado com as instituições cristãs, que presentemente chama a atenção dos cristãos; e a única razão por que o mundo cristão tem permanecido satisfeito com a convicção de que alguma ocasião, no começo da história cristã, foi feita uma mudança. (…) “Parece-me inexplicável que Jesus, durante três anos de discussões com Seus discípulos, em muitas oportunidades conversando com eles sobre o sábado, abrangendo seus vários aspectos, livrando-o de todo seu falso brilho (supertições farisaicas), nunca aludiu à transferência desse dia; nem tampouco, durante os quarenta dias após Sua ressurreição, o insinuou. Também, tanto quanto sabemos, o Espírito Santo que lhes foi dado para recordar todas as coisas que Ele lhes havia dito, não tratou deste assunto. Também não o fizeram os inspirados apóstolos, ao pregarem o evangelho, estabeleceram igrejas, aconselharem e instruírem as já estabelecidas, discutirem ou tratarem desse assunto. “É claro que sei perfeitamente ter o domingo entrado em uso, como dia religioso, na história da Igreja cristã… Mas é lamentável que tenha vindo com uma marca do paganismo e batizado com o nome de ‘dia do Sol’, então adotado e santificado pela apostasia papal e vindo como um legado sagrado ao protestantismo.” — Grifos acrescentados.
Três dias depois o “The Watchman Examiner” (órgão batista de New York) fez menção desse discurso, descrevendo o intenso interesse manifestado pelos ministros presentes, e a discussão que se seguiu a sua apresentação:
- “As Escrituras não denominam, em nenhum lugar, ao primeiro dia da semana como sábado… Não há autorização bíblica para fazê-lo, nem por lógica, ou por alguma obrigação bíblica.” — Grifos acrescentados.
E por fim, o Dr. John Dowling, que por vários anos foi pastor de uma igreja batista na cidade de New York, afirma o seguinte em sua obra “History of Romanism”:
- “A Bíblia e a Bíblia somente!’ Não tem nenhuma importância, na opinião de um protestante genuíno, quão cedo uma doutrina se tenha originado, se ela não é encontrada na Bíblia. (…) Portanto, se uma doutrina for proposta para ser por ele aceita, pergunta ela: ‘Encontra-se ela na Palavra de Inspirada? Foi ela ensinada por nosso Senhor Jesus Cristo e Seus apóstolos?’ Se eles nada sabiam a seu respeito, não lhe importa se ela é encontrada na pasta bolorenta de algum antigo visionário do terceiro ou quarto século, ou se brota da imaginação fértil de algum moderno visionário do século dezenove; se não for encontrada nas Sagradas Escrituras, não apresenta ela nenhuma reivindicação válida para ser aceita como artigo de seu credo religioso. (…) Aquele que aceita uma doutrina sequer (o domingo), baseada na simples autoridade da tradição, tenha ele o nome que tiver, ao assim proceder, desce da rocha do protestantismo, transpõe a linha que separa o protestantismo do papado e não pode apresentar nenhuma razão válida porque não aceita todas as doutrinas e cerimônias mais antigas do romanismo, com base na mesma autoridade.” — 13ª ed., p. 67–68
Nota: O domingo encontra-se na Palavra Inspirada? Foi o domingo ensinado por nosso Senhor Jesus Cristo e Seus apóstolos? Se a guarda do domingo “não for encontrada nas escrituras, não apresenta nenhuma reivindicação válida para ser aceita”. Do contrário, no caso, a afirmação “A Bíblia e a Bíblia somente!” está sendo descartada por essa doutrina que “transpõe a linha que separa o protestantismo do papado”.
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